Prefácio

A escola pública e a escolaridade obrigatória foram, sem dúvida, das melhores ''invenções'' da modernidade. Exige-se hoje que a escola seja para todos, na prática e não apenas no papel. Os alunos com necessidades educativas especiais, com espectro de autismo, não podem ser discriminados, distinguidos, têm que ter uma diferenciação positiva entre todos os outros.
Relativamente a esta problemática ainda há muito por esclarecer. O nosso objectivo com este projecto é tentar dilucidar o tema e se possível contribuir para esclarecer esta temática duma forma responsável e credível.
Ao elaborar todo este trabalho pretendemos que ele se constitua como um espaço de reflexão e de crítica sobre uma problemática que para muitos permanece obscura. Queremos contribuir para uma escola inclusiva onde a supremacia da diferença encontre voz.
Por tudo isto, conscientes do que vamos fazer continuamos a apostar no nosso esforço.

Ass: João Alves; Marlene Valpaços; Sónia Kilçik.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Idade da Mãe ligada ao risco de Autismo


Segundo um estudo publicado na revista “Autism Research”, a idade da mãe está associada ao maior risco de autismo.


Segundo o estudo, realizado pela University of California, nos EUA, as mães mais velhas têm mais probabilidade de ter um bebé que sofra de autismo.
Por outro lado, a idade do pai não foi identificada como factor influenciador do autismo do filho.

Os investigadores verificaram que o risco de ter um filho autista aumenta 18%, por cada cinco anos a mais na idade da mãe. Isto é, a probabilidade de uma criança vir a nascer autista é tanto maior quanto mais velha for a mãe.

Se, por exemplo, uma mulher de 40 anos der à luz, há uma probabilidade 50% superior de a criança ser autista, do que se a mãe tiver entre os 25 e os 29 anos.

O mesmo não aconteceu nos homens. A excepção foi em relações de discrepância de idades muito grandes. Assim, no grupo de mulheres com menos de 25 anos, que tiveram um filho com um homem com mais de 40 anos, o risco de ter um filho autista foi duas vezes maior, que o das mulheres que tiveram um filho com um homem entre os 25 e os 29 anos.

O estudo veio confirmar as crenças cientificas, que acresce mais um risco em ser mãe em idade tardia.

O avanço da idade materna já foi associado a outras condições, tais como um maior risco de aborto, crianças com baixo peso ao nascimento e patologias congénitas.

O estudo analisou os dados de nascimentos registados na Califórnia entre 1990 e 1999, uma década em que a incidência de autismo aumentou 600% em todo o estado.

Ass: Sónia Kilçik

Sem comentários:

Enviar um comentário