Prefácio

A escola pública e a escolaridade obrigatória foram, sem dúvida, das melhores ''invenções'' da modernidade. Exige-se hoje que a escola seja para todos, na prática e não apenas no papel. Os alunos com necessidades educativas especiais, com espectro de autismo, não podem ser discriminados, distinguidos, têm que ter uma diferenciação positiva entre todos os outros.
Relativamente a esta problemática ainda há muito por esclarecer. O nosso objectivo com este projecto é tentar dilucidar o tema e se possível contribuir para esclarecer esta temática duma forma responsável e credível.
Ao elaborar todo este trabalho pretendemos que ele se constitua como um espaço de reflexão e de crítica sobre uma problemática que para muitos permanece obscura. Queremos contribuir para uma escola inclusiva onde a supremacia da diferença encontre voz.
Por tudo isto, conscientes do que vamos fazer continuamos a apostar no nosso esforço.

Ass: João Alves; Marlene Valpaços; Sónia Kilçik.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Técnicas de diagnóstico pré-natal do Síndrome de Down


Amniocentese

Realizada entre a 14ª e 16ª semana de gravidez. Consiste na colheita do líquido amniótico através da aspiração por meio de uma agulha inserida na parede abdominal até o útero. Este líquido vai ser então utilizado para uma análise cromossómica. O resultado demora de 2 a 4 semanas. Actualmente os riscos de aborto ou dano ao feto são pequenos.

Amostra de Vilocorial

Realizada entre a 8ª e 11ª semana de gravidez. Consiste na retirada de amostra do vilocorial, um pedaço de tecido placentário obtido por via vaginal ou através do abdómen. As vantagens deste procedimento sobre a amniocentese são de que há possibilidade de realização mais cedo e os estudos cromossómicos permitem resultados mais rápidos. Os riscos de aborto são maiores do que na amniocentese.

Ultra-Sonografia

Este exame permite levantar a suspeita da Síndrome de Down através de alguns achados ultra-sonográficos: membros curtos (principalmente encurtamento do fêmur), braquicefalia, pescoço curto e largo, ponte nasal deprimida, dedos largos, prega simiesca, hipoplasia da segunda falange do 50 dígito, espaço aumentado entre o hálux e os demais artelhos, cardiopatia e atresia duodenal. Este conjunto de sinais sugere a presença da Síndrome de Down no feto. Neste caso, o médico pode orientar a gestante a submeter-se a outros exames para confirmação do diagnóstico.

Aconselhamento genético

Sem dúvida o aconselhamento genético antes do estabelecimento de uma gravidez é a prática preventiva mais satisfatória. O médico deve considerar todos os factores que poderiam aumentar a probabilidade que o casal tem de gerar um filho com Síndrome de Down, tais como: idade dos pais, ocorrência de outros casos na família, alterações cromossómicas nos pais etc. Os pais devem ser esclarecidos sobre estas probabilidades para poderem realizar conscientemente o planeamento familiar.

Dosagem de alfafetoproteína materna

Consiste na triagem de alfafetoproteína no sangue de mulheres grávidas. Tem-se verificado que níveis baixos de alfafetoproteína estão relacionados às desordens cromossómicas, em particular com a Síndrome de Down. Observação: Quando os resultados destas últimas duas técnicas indicarem alterações, outros exames deverão ser realizados.

O grupo 1, 12ºC

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