segunda-feira, 12 de abril de 2010
Técnicas de diagnóstico pré-natal do Síndrome de Down
Amniocentese
Realizada entre a 14ª e 16ª semana de gravidez. Consiste na colheita do líquido amniótico através da aspiração por meio de uma agulha inserida na parede abdominal até o útero. Este líquido vai ser então utilizado para uma análise cromossómica. O resultado demora de 2 a 4 semanas. Actualmente os riscos de aborto ou dano ao feto são pequenos.
Amostra de Vilocorial
Realizada entre a 8ª e 11ª semana de gravidez. Consiste na retirada de amostra do vilocorial, um pedaço de tecido placentário obtido por via vaginal ou através do abdómen. As vantagens deste procedimento sobre a amniocentese são de que há possibilidade de realização mais cedo e os estudos cromossómicos permitem resultados mais rápidos. Os riscos de aborto são maiores do que na amniocentese.
Ultra-Sonografia
Este exame permite levantar a suspeita da Síndrome de Down através de alguns achados ultra-sonográficos: membros curtos (principalmente encurtamento do fêmur), braquicefalia, pescoço curto e largo, ponte nasal deprimida, dedos largos, prega simiesca, hipoplasia da segunda falange do 50 dígito, espaço aumentado entre o hálux e os demais artelhos, cardiopatia e atresia duodenal. Este conjunto de sinais sugere a presença da Síndrome de Down no feto. Neste caso, o médico pode orientar a gestante a submeter-se a outros exames para confirmação do diagnóstico.
Aconselhamento genético
Sem dúvida o aconselhamento genético antes do estabelecimento de uma gravidez é a prática preventiva mais satisfatória. O médico deve considerar todos os factores que poderiam aumentar a probabilidade que o casal tem de gerar um filho com Síndrome de Down, tais como: idade dos pais, ocorrência de outros casos na família, alterações cromossómicas nos pais etc. Os pais devem ser esclarecidos sobre estas probabilidades para poderem realizar conscientemente o planeamento familiar.
Dosagem de alfafetoproteína materna
Consiste na triagem de alfafetoproteína no sangue de mulheres grávidas. Tem-se verificado que níveis baixos de alfafetoproteína estão relacionados às desordens cromossómicas, em particular com a Síndrome de Down. Observação: Quando os resultados destas últimas duas técnicas indicarem alterações, outros exames deverão ser realizados.
O grupo 1, 12ºC
Terapias para o Autismo
Actualmente existem várias correntes terapêuticas que podem ser usadas isoladas ou conjuntamente. Todas têm críticos e defensores.
Um método pode ser muito útil para uma criança e inócuo para outra. Cabe aos pais decidirem que linha adoptar e por quanto tempo, já que também é possível que um método chegue até determinado ponto e estacione. O importante é não parar de tentar, de pesquisar e de lutar. Para facilitar, aqui vão alguns dos mais conhecidos:
Quelação (no Brasil Medicina Ortomolecular)
Partindo do princípio de que algumas crianças são mais sensíveis aos agentes tóxicos que outras, em especial ao mercúrio, muito usado em vacinas como a Tríplice que usa o Thimerosal como conservativo e de uso suspenso em vários países do mundo. Este tratamento no Brasil é realizado por médicos Ortomoleculares. A partir de exames como o mineralograma (feito com amostras de fios de cabelo) e outros de sangue e fezes, os agentes tóxicos são eliminados por um processo chamado quelação (no Brasil Medicina Ortomolecular), que consiste na administração de agentes queladores como DMSA e ALA. O acompanhamento médico para verificar a desintoxicação é seguido de novos exames para verificar o nível de desintoxicação. Muitas crianças, em especial as autistas tem apresentado melhoras.
Reorganização Neurológica
Método Doman - criado por Glen Doman e Delacatto, o método é usado mundialmente desde os anos 60. Original da Filadélfia, no Brasil é utilizado pelo Instituto Veras que fica no Rio de Janeiro. Entendendo que o ser humano segue uma escala de desenvolvimento e maturação neurológica, entendo que cada etapa depende da outra, Doman explica que uma falha numa das etapas pode impedir o acesso as outras. O método consiste em realizar uma ponte, permitindo um desenvolvimento coerente. Abrangente, este método é aplicado pelos pais, que vão ao instituto com a criança a ser avaliada e são orientados quantos aos exercícios que deverão fazer em casa para a estimulação global da criança. Todo paciente é avaliado individualmente e recebe um programa de estimulação que normalmente precisa de muita dedicação dos pais para ser aplicado.
Imunoterapia Activada ITA
Partindo do conceito das alergias, este método terapêutico é aplicado após a realização de exames específicos visando determinar que substâncias poderiam estar desencadeando uma alergia no sistema nervoso, agindo como um bloqueador de desenvolvimento. Utilizado também para casos de epilepsia. O tratamento é feito por médicos e consiste na aplicação de vacinas específicas. maiores informações no site Medicina Complementar.
Novos tópicos brevemente disponíveis em Autistas:
- Musicoterapia
- Terapia da Fala
- Terapia Ocupacional
- Terapia Física
- Terapia por Quelação
- Equoterapia
- Hidroterapia
- Psicologia
Ass: Marlene Valpaços
Idade da Mãe ligada ao risco de Autismo
Segundo um estudo publicado na revista “Autism Research”, a idade da mãe está associada ao maior risco de autismo.
Segundo o estudo, realizado pela University of California, nos EUA, as mães mais velhas têm mais probabilidade de ter um bebé que sofra de autismo.
Por outro lado, a idade do pai não foi identificada como factor influenciador do autismo do filho.
Os investigadores verificaram que o risco de ter um filho autista aumenta 18%, por cada cinco anos a mais na idade da mãe. Isto é, a probabilidade de uma criança vir a nascer autista é tanto maior quanto mais velha for a mãe.
Se, por exemplo, uma mulher de 40 anos der à luz, há uma probabilidade 50% superior de a criança ser autista, do que se a mãe tiver entre os 25 e os 29 anos.
O mesmo não aconteceu nos homens. A excepção foi em relações de discrepância de idades muito grandes. Assim, no grupo de mulheres com menos de 25 anos, que tiveram um filho com um homem com mais de 40 anos, o risco de ter um filho autista foi duas vezes maior, que o das mulheres que tiveram um filho com um homem entre os 25 e os 29 anos.
O estudo veio confirmar as crenças cientificas, que acresce mais um risco em ser mãe em idade tardia.
O avanço da idade materna já foi associado a outras condições, tais como um maior risco de aborto, crianças com baixo peso ao nascimento e patologias congénitas.
O estudo analisou os dados de nascimentos registados na Califórnia entre 1990 e 1999, uma década em que a incidência de autismo aumentou 600% em todo o estado.
Ass: Sónia Kilçik
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